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Espinha interna: Como identificar e trata-la da melhor forma

A espinha interna, também conhecida como acne cística, é uma forma mais grave de acne que pode causar desconforto e preocupação estética para aqueles que a experimentam.

Diferente das espinhas superficiais comuns, as espinhas internas são inflamações profundas na pele que podem ser mais difíceis de tratar.

Como identificar a espinha interna

As espinhas internas são caracterizadas por seu aparecimento sob a superfície da pele, formando protuberâncias grandes e dolorosas. Ao contrário das espinhas superficiais, essas lesões cutâneas profundas são mais difíceis de serem tratadas e tendem a persistir por mais tempo.

Aqui estão algumas características que ajudarão a identificar uma espinha interna:

Tamanho e profundidade: As espinhas internas são maiores e mais profundas do que as espinhas comuns. Elas geralmente se desenvolvem abaixo da superfície da pele, tornando-as mais difíceis de serem espremidas.

Dor e sensibilidade: As espinhas internas costumam ser sensíveis ao toque e podem causar dor ou desconforto, especialmente quando pressionadas.

Inflamação: A área ao redor da espinha interna pode ficar vermelha, inchada e inflamada.

Sem “cabeça” visível: Ao contrário das espinhas comuns, as espinhas internas geralmente não têm uma “cabeça” branca ou amarelada visível, o que torna a tentação de espremê-las ainda maior.

Por que acontece a espinha interna

A espinha interna é o resultado de uma combinação de fatores que levam ao entupimento dos poros e ao desenvolvimento de inflamação. Vários motivos podem contribuir para o surgimento dessas lesões desagradáveis:

Produção excessiva de sebo: Quando as glândulas sebáceas produzem uma quantidade excessiva de óleo (sebo), os poros podem ficar entupidos, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias.

Bactérias e inflamação: As bactérias presentes na pele, como a Propionibacterium acnes, podem colonizar os poros entupidos e causar inflamação, resultando em espinhas internas dolorosas.

Fatores hormonais: Alterações hormonais, como aquelas que ocorrem durante a adolescência, gravidez ou uso de contraceptivos, podem aumentar a produção de sebo e contribuir para o aparecimento de espinhas internas.

Genética: A predisposição genética também pode desempenhar um papel importante na suscetibilidade a espinhas internas.

Estresse: Situações de estresse podem levar ao aumento da produção de hormônios que estimulam as glândulas sebáceas, aumentando assim o risco de desenvolver espinhas internas.

Cuidados durante o tratamento da espinha interna

O tratamento adequado da espinha interna é essencial para aliviar o desconforto, reduzir a inflamação e prevenir cicatrizes na pele. Aqui estão alguns cuidados importantes a serem considerados:

Evite espremer: Embora seja tentador, espremer uma espinha interna pode piorar a inflamação e aumentar o risco de cicatrizes. Isso pode prolongar o tempo de recuperação e causar mais danos à pele.

Limpeza suave: Lave o rosto com um limpador suave duas vezes ao dia para remover o excesso de óleo, sujeira e impurezas da pele. Evite produtos abrasivos que possam irritar a pele ainda mais.

Aplicação de calor: Aplicar uma compressa quente na área afetada pode ajudar a reduzir a inflamação e promover a abertura dos poros, facilitando o processo de drenagem da espinha.

Tratamentos tópicos: O uso de cremes e géis contendo peróxido de benzoíla ou ácido salicílico pode ajudar a combater as bactérias e reduzir a inflamação. Consulte um dermatologista para orientação sobre os melhores produtos para o seu tipo de pele.

Medicação oral: Em casos mais graves, um dermatologista pode prescrever medicamentos orais, como antibióticos ou isotretinoína, para controlar a acne cística.

Estilo de vida saudável: Manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e gerenciar o estresse podem ajudar a melhorar a saúde da pele e reduzir a incidência de espinhas internas.

A espinha interna é uma forma mais grave de acne que pode causar desconforto físico e abalar a autoestima das pessoas afetadas. Identificar corretamente essa condição é fundamental para adotar o tratamento adequado.

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Consultar um dermatologista é essencial para receber orientações personalizadas e garantir a saúde da pele a longo prazo. Além disso, um estilo de vida saudável contribui significativamente para uma pele mais radiante e livre de espinhas internas.

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